terça-feira, 1 de maio de 2018

1° DE MAIO, DIA DO TRABALHADOR - SEM MOTIVOS PRA COMEMORAR.



o Brasil atravessa um momento difícil, com instabilidade econômica e política repercutindo fortemente no mercado de trabalho, além do desemprego elevado, com quase 14 milhões de pessoas e postos de trabalho precarizado. É um quadro muito dramático. Nada temos pra comemorar neste 1° de maio.

Ainda por cima essa decepção do povo brasileiro com a classe política, com essa corrupção endêmica e com essa cara de pau de gestores e de seus assessores. É um primeiro de maio muito triste para o povo brasileiro desempregado e suas famílias, e também para aqueles que estão sofrendo com a precarização dos poucos postos de serviços e  mão-de-obra que ainda restam.

A reforma trabalhista proposta pelo desgoverno Temer e aprovada pelo congresso nacional, com o apoio de deputados e senadores golpistas e corruptos, que foram cooptados pelos interesses de grandes grupos de direita, veio para piorar a situação da economia, do emprego e do acréscimo dos índices de pobreza do país. Os números do IBGE não deixam mentir.

Os sindicatos desse país perderam sua credibilidade quando assumiram posições antagônicas as classes que deveriam defender. Inúmeras denuncias de sindicalistas do sul do país que foram corrompidos pelo sistema capitalista e fingem defender os interesses das classes trabalhadoras, quando na realidade defendem seus próprios interesses. Será que é só no Sul?

Na nossa região, o exemplo vem do Sindicato dos Servidores Públicos de Ibiapina - SINDSEMIB, que há muito deixou de defender seus associados e seus estatutos, exceto para ter um presidente vitalício, com mais de 10 anos no poder. Antes, essa associação demonstrava combatividade, cobrava dos poderes constituídos, cobrava melhores escolas, melhor transporte escolar, melhores estradas, cobrava o bom uso do dinheiro público e principalmente, regularidade no pagamento de salários dos servidores, o que não não é mais feito,  tendo como exemplo o pagamento do 13° do ano passado que se transformou numa novela global, com enredo e momentos de angústia contra os servidores,  que foram obrigados a receber o que foi pago e suas diferenças do jeito que governo municipal quis pagar.

Por tudo isso, no 1° de maio,  as classes trabalhadoras não têm o que comemorar, exceto que chegue logo as eleições gerais, inclusive dos sindicatos, para que se efetue as mudanças que o povo quer e precisa. Viva o Brasil, viva o trabalhador brasileiro,  que enverga mas não quebra!


BLOG A HORA DA NOTICIA/Carlos Alberto Alves.






IMAGENS: google/internet.





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