Um dos
líderes da categoria, Chorão contou que a paralisação não tem o intuito de
derrubar o governo. "Nós estamos cobrando que Bolsonaro chame a
responsabilidade dos preços dos combustíveis para ele mesmo", disse.
O descontentamento dos caminhoneiros é
claro e latente, segundo um dos líderes da categoria, Wallace Landim, conhecido
como Chorão sendo que uma nova paralisação não foi descartada, em virtude dos
preços continuarem subindo.
Chorão relatou a jornalistas que, em razão da crise econômica
vivenciada no Brasil, os caminhoneiros não querem fazer uma greve. “Mas
com a situação em que o país está, e piorando cada vez mais, somos obrigados a fazer uma paralisação”, disse. Segundo ele,
uma parte da categoria já está parando devido à falta de condições.oto
De acordo com Landim, uma parte da categoria não apoia a greve,
porque não quer se posicionar contra Bolsonaro. “Mas a nossa luta não é contra
o governo em si, eu mesmo fiz campanha para o presidente, votei nele”,
declarou. “Na realidade, nós estamos cobrando que o chefe da Nação chame a
responsabilidade dos preços dos combustíveis para ele mesmo”, disse.
Segundo Chorão, a categoria não está mais
suportando: “O pobre está cada vez ficando mais pobre, e não tem mais o poder
de compra”. “Independentemente se um dos líderes mandar, planejar uma greve ou
não, a categoria vai ter que parar por falta de condição”, afirmou o
caminhoneiro.
O VILÃO
Para Chorão, o grande vilão hoje é o preço de paridade de importação (PPI). “Nosso erro em 2018 foi não ter pedido a retirada desse PPI. Minha pauta na época foi essa, porém a força do movimento foi se perdendo. Até então a sociedade vinha junto com a esperança de a gente reduzir o preço do combustível e do gás de cozinha, que já estava sendo afetado pelo PPI”, explicou.
PRESIDENTE FAZ CHACOTA COM A CLASSE
Em tom de ironia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) (foto), afirmou a apoiadores que, caso o ex-presidente Lula (PT) assuma o Planalto, o valor da gasolina irá a R$ 3,00. Os bolsonaristas que estavam no cercadinho do Palácio da Alvorada ovacionaram o chefe do Executivo, por pensarem que seria ele que iria fazer a redução.
"Sempre aquele discurso fácil, salvar, ajudar, a gasolina vai voltar a R$ 3. No mundo todo está R$ 12, só aqui vai voltar a R$ 3”, continuou, sob aplausos. Logo em seguida, Bolsonaro se corrigiu. "Pera aí, pera aí. É o que o cara diz, pô”, afirmou. O litro de gasolina chegou a esse valor em janeiro de 2013, no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.
Tudo indica que até pra fazer piada com a desgraça dos outros, Bolsonaro se perde. Não é a toa que os índices de pesquisa mostra sua derrota em todas as amostras.
FONTE: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2022/05/5010759-caminhoneiros-avisam-que-serao-obrigados-a-paralisar-por-falta-de-condicoes.html
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